Segurou firmemente aquela mão estendida, como um náufrago a
encontrar uma bóia. Sentia aquele gesto como a segurança de sua vida, ou além
vida, ela mesma já não sabia mais o que de fato acontecera. Aqueles momentos
tétricos passados neste lugar tão horrendo, foi um total massacre para seu ser.
Penou, sofreu, verteu lágrimas sem parar. Estava no fim? Toda
essa dor, estava terminada? O abraço que seguiu após se levantar daquela lama e
o calor que tomou conta de todo seu ser, vindo do peito, parecia responder de
forma afirmativa. Terminara seu cárcere.
_ Venha, minha querida irmã, você precisa de paz! _ Disse o
Rapaz para a moça que ainda chorava.
Ela fechou os olhos ainda abraçando o jovem e só se lembra
de novamente abri-los e mirar algo que parecia ser um teto extremamente branco.
Naldo Costa
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