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Mostrando postagens de março, 2009

Vicentina Ladainha

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Aos dezenove anos de idade Vicente jovem padre se ordena E em Narbonne, na França, encanta Os fiéis com as suas pregações Cinco anos depois em viagem Voltando de Marselha por mar O navio por piratas é atacado E Vicente prisioneiro será Vicente encontrou-se sozinho Com correntes nas mãos e nos pés E com apenas Deus como amigo Foi levado para Túnis Para Túnis Escravizado lá no oriente Trabalhos pesados aceitou E com cânticos sagrados A mulher do patrão encantou O senhor era apóstata, Mas ao cristianismo voltou Voltou, voltou E com Vicente para a França voltou Voltou, voltou A ser padre Vicente voltou Voltou, Voltou Passado alguns anos do cárcere Para atender aos sofridos por guerra, Condenados á remar em galés, Abandonados e carentes em geral Vicente espalhou o seu amor Com obras de doação e felicidade Hoje ele é o patrono Das obras de caridade E assim vamos gingando Sobre os paços desse homem clemente Somos do Iê Brasil Mas aqui nos chamem São Vicente! São Vicente Aqui nos chamem São...

Os Ruivos

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A elfa ruiva mais linda da blogesfera deixou o Portal do Clérigo para fazer uma visitinha ao Na Penumbra pois o tema de hoje nada mais é do que os Ruivos! Intitulada Os Ruivos – Uma História de Excluídos na Sociedade, a peça que está em cartaz no teatro Miguel Falabela no Norte Shopping até o dia 26 de abril, toca num assunto um tanto incômodo na nossa sociedade: o preconceito em suas mais diversas faces. Iniciando a narrativa apresentando a história do Vermelho que vira Laranja, a história explora de maneira simples e certeira como é ser ruivo em um pais de misturas raciais, pouca cidadania e indiferença com o próximo. A crueldade infantil, a escassa fonte de referência para formação do jovem protagonista, resgate e nostalgia, com direito a humor negro estão presentes fazendo-nos viajar algumas décadas, para lembrar de personagems como Bozo, Fofão e Falcon olhos de águia. Vejam algumas palavras do autor, Pedro Monteiro: “Sou um excluído. Não sou negro, não sou índio, não sou oriental...