Chocolate

. Torpe sensação demasiada estranha Corroendo o ser sem a menor clemencia Seja lá qual for a demencia Seja lá qual for a verdade . . . Apenas pobre alma atormentada Sentindo o vazio da simples existencia Quem sabe um dia fez pertência A algum tipo de normalidade . Reage oh vivente sôfrego Do cacau serve-se a essência Apaixonado o sabor em vivência Faz-se maravilhas à alma enferma . Deleitado ao sabor de pura calda Amarga ou ao leite, que assim o seja Pouco importa, desde que aqui esteja Derretida sobre mim para o teu prazer . Até magia das trevas antídoto se torna Como não, assim espero, o meu humor melhora Só a imagem fixada em minha vista, agora Tu, eu e chocolate, sem demora . Pobre sonhador em pensamentos emergido Vagueia sozinho sobre o doce idealizado Sofre despedaçado coração achocolatado Largado a um canto, sem amor açucarado . Nem todo o chocolate do mundo pode salvar uma alma amargurada... . Naldo Costa