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domingo, 17 de agosto de 2014

Falha

Apenas o som dos passos firmes e rápidos eram escutados ao longo daquela extensa galeria que levava até a sala do trono. Ela mantinha a respiração ritmada e a cabeça erguida.

Chegou até a porta e o arauto entrou para anunciá-la:

_Lady Naurë Arëhto!

Mal pisou na sala do trono e escutou o grito ecoar:

_Um silfo? _ O tom era demasiadamente ameaçador. _ Eu te envio para bloquear uma empreitada élfica e a moça imagina que um simples Silfo iria resolver o problema?

Olhando apenas com a visão periférica, ela tenta se aproximar, mas parece hesitar.

_Aproxima-te!

A jovem Drow chega mais perto até estar bem à frente de sua rainha.

_Voltaste viva, merece pagamento...

Com um movimento rápido, Alëh desferiu um tapa na jovem com as costas da mão e a arremessou ao chão.

_Levanta-te! Faço-te estudar todas as artes e culturas deste mundo para me envergonhares desta maneira?

_Mas, mã...
_Cala-te!_ Interrompe veementemente Alëh. _Sou Vossa Majestade aqui nesta sala, Aqui nesta Ilha, Aqui em Mittlar! Já és adulta para correr em direção ao colo de uma mãe! Serei dura contigo, ou lá fora será pior!

A jovem se levanta e endireita sua postura diante de sua rainha.

_Vossa majestade, perdoe-me por ter subestimado meus adversários. Verificarei os meus erros para que não volte a acontecer.

_Melhor assim, alteza. _fez uma pausa _ Só para te lembrar: Existia uma Mestre com eles, Um Contra-mestre e Merlin! Um silfo bobo eu comeria no desjejum!

Naurë sente seu coração contrair contra o externo. Desapontou sua mãe e sua rainha...

_Recolha-te aos teus aposentos! Mandarei Elladan te tutorar em duas horas!

***


Ela se despiu, seu corpo magro e esguio mergulhou nas águas da tina. Tentava retirar com a bucha a vergonha que sentiu. O tapa que recebera ainda latejava em seu rosto, contudo, a dor de ter falhado era bem maior.


Estes acontecimentos se passam após o ocorrido no Capítulo XVII do Portal do Clérigo.


fonte da imagem: http://accuracy0.deviantart.com/art/Dota-2-Drow-Ranger-277615061

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ataque à Haendelle

Alëh Arëhto tentara invadir Haendelle. Não se sabe como essa investida maturou em sua mente, pois até hoje é vista como a manobra mais absurda da história Drow. Sua tentativa de realizar um ataque surpresa foi frustrada por alguns jovens enviados de Camelot. Lenwo e Merlin interceptaram alguns pombos correios com mensagens em códigos e a Rainha de Gildor de alguma forma não imaginou que os códigos fossem conhecidos por Merlin.

Lenwo, também conhecido na capital como Naldus I, entregou a Arthur a tradução da mensagem. O rei chamou a sua presença os jovens mensageiros liderados por Sir Hey de Santa Sofia. O Jovem ruivo de 23 anos cabelos longos e olhos azulados comandava aquele grupo incomum com 3 elfos e um humano.
Vanimë, a jovem guerreira e aprendiz de Merlin, veio de Haendelle a convite do Mago. Filha do Capitão Paussin e sobrinha de Lenwo, a moça demonstrava toda uma energia de equilíbrio que a envolvia naturalmente. Era exímia lutadora com bastões e possui uma habilidade natural com espada longa. Alguns anos estudando com Merlin abriram as portas para conhecer Magia Arcana o suficiente para defender a si a aos companheiros.


Raziel viera de Kobville, pequeno vilarejo ao sul de Celtland. Ele tinha uma aparência pálida e seus longos cabelos negros caiam sobre os olhos. Era um Sálio, sacerdote de culto antigo, por muito esquecido. Quando perguntado sobre sua ordenação, nunca dá uma resposta concreta, apenas desconversa solenemente. Só quem presenciou o uso de suas magias realmente sabe que ele não é uma farça. É um ano mais velho que Sir Hey. É um rapaz de certa forma encrenqueiro, e por muitas vezes insubordinado. O cavaleiro de Santa Sofia administra muito bem o temperamento de Raziel.


Gladhon é um elfo nascido fora das cidades élficas, passou a maior parte do tempo tomando conta de si de maneira nada ordeira. Para sobreviver, aprendeu a arte dos ladinos e graças à Merlin, não teve o fim que a maioria dos ladrões tem. Mantém os cabelos curtos e seus olhos castanhos estão sempre atentos.


Balanon é o ultimo integrante do grupo, é um Elfo Ranger, um habitante da Floresta Vermelha, suas habilidades como arqueiro e rastreador o levaram à Camelot. É o mais tímido dentre seus colegas, contudo sabe organizar-se e trabalhar em equipe.


Sir Hey anuncia aos seus comandados a tarefa, entregar a mestre Hortinin a mensagem sobre o ataque. Entrega a cada um rolo de papiro e avisa que eles estão selados como mensagem flamejante. São dois dias de Viagem até Haendelle, terão de parar em Vernes o mínimo para descansar e seguir viagem.


A viagem seguiu sem contratempos. A maior parte do tempo os quatro permaneceram calados. O silêncio só era quebrado por alguma reclamação de Raziel, seja pelo frio, ou mesmo por pouca ração que levaram.


_Lembas, Lembas! Agora sei porque vocês são tão magros, esse pão não enche a barriga de ninguém!
_Coma, pois é o que temos. Em Haendelle poderá comer uma refeição melhor! _Responde Vanimë com calma.


Pararam em Vernes o suficiente para dormir. Merlin tinha um aposento na cidade e foi onde se acomodaram. A peuqena construção acolheu os viajantes sem muito conforto e antes do dia raiar, os passos largos dos mensageiros não cessaram até chegar aos portões da cidade élfica.


Vanimë se identificou e a entrada foi concedida. Seguiram para a sede Druida para encontrarem o mestre. Foram anunciados e entraram na sala. O dia já dera lugar a noite quando entregaram a mensagem Para o Líder. Iluminado pelas lanternas de Luz-Contínua, Mestre Hortinin leu a mensagem que se desfez em uma pequena chama verde, assim como os outros três rolinhos que estavam sobre sua mesa.


_Guardar Muros!_ Exclamou o elfo. _Vanimë, leve seus companheiros para casa, fique com sua mãe, depois que o ataque estiver terminado, vocês podem voltar para Camelot!


_A jovem acena afirmativamente com a cabeça e leva seus amigos para sua casa. Lá encontra sua mãe e sés avós. Não demora muito, mais uma pessoa se junta a eles: Lavië.


_Mestre Hortinin me enviou para zelar por vocês, quando terminar o atauqe, iremos para a Capital!


No alto da torre Sul, o Mestre, o Contra-Mestre e o Capitão das Armas observam ocultos à aproximação do exército Drow. A murada está completamente guarnecida, esperando a ordem para atacar. Todas as balestras e catapultas estão armadas e nunca se ferveu tanto óleo como neste dia.


O sol parecia nunca sair para iluminar os campos, 4:30 da manhã foi a hora que o exército drow atravessou o marco zero de defesa. Havia uma demarcação sutil para o alcance das balestras e catapultas, era visto apenas da cidade. Com o exercito atravessando o marco a ordem foi dada!


Uhruë! Gritou o capitão Paussim de seu posto na torre Sul. Todas as Balestras foram disparadas contra o inimigo. As catapultas lançaram pedras de tal maneira, que por um momento parecia chover rocha sobre os soldados de Alëh. Em apenas alguns minutos, as cargas investidas contra o exercito da Rainha de Gildor. Diante da agonia de dois terços do seu efetivo e o moral decadente do terço que restara, A soberana Com seus olhos prateados injetados em sangue ordena a retirada e em menos de meia hora, o cerco à Haendelle foi desfeito e a tentativa da senhora de Gildor de tomar a maior cidade élfica da ilha, passou para a história como o fracasso de Arëhto.
(continua)
Nota do Naldo:
Este texto narra acontecimentos ocorridos anos a frente dos que eu relato no Portal do Clérigo além de contar, mesmo que pela visão dos vencedores, a derrota da Rainha Alëh, que já é nossa conhecida aqui. Este conto tem ainda mais uma parte que logo estará aqui.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A senhora de Gildor

Atenção, este texto é recomendado para maiores de 16 anos, por conter violência e relações intimas.


Sentada em seu trono ela aguardava o retorno de seu diplomata. A tarefa era simples, entregar o pergaminho a Uter Pentagron com a declaração de Repúdio à investida sofiense sobre a Ilha de Celtiland e a união das tropas Drows às de Duque Cornwall. Em sua mente diversos pensamentos vagavam, como poderia um mero humano achar-se no direito de tomar suas terras e ir de encontro aos interesses da Deusa. “Mab, nossa mãe contará com todas as minhas forças para impedir esse sofiense de controlar nossas ilhas.”

Alëh sentiu-se cansada, virou-se para uma serva e disse:

_Vou para meus aposentos. Quando Elladan chegar, peça que ele me procure imedietamente!

_Sim, majestade!

A senhora de pele escura, alta, cabelos longos e prateados e com os olhos da mesma cor adentrou seu quarto para logo em seguida se atirar sobre a cama. Estava impaciente. Já não bastava ter problemas suficientes com os arrogantes elfos do norte, agora um estrangeiro aparece para causar mais tumulto.

Nas sombras de seus aposentos ela quase adormeceu depois que conseguiu ficar mais calma, mas foi despertada por batidas à porta.

_Podes entrar!

Elladan Calafalas, ao vosso serviço, majestade! _exclamou o diplomata que havia regressado.

_Senta-te e relate o que passate!

O servo sentou-se ao chão, perto da cama da rainha e começou a falar:

_A mensagem foi entregue, Uter me recebeu em seu gabinete e ele mesmo tomou o pergaminho em mãos, como a senhora desejava!

_Perfeito, servo, isso era de extrema importância! _disse Alëh, já sentada de frente para Elladan, que evitava olhar sua rainha nos olhos._ Olhe para mim servo! Diga o que mais aconteceu em Vernes!

O drow mirou os olhos prateados da rainha e seguiu falando:

_Elfos de Haendelle, majestade, eles também foram enviados a Vernes. Uter os recebeu comigo em seu gabinete. Traziam uma mensagem em nome das cidades elficas. Era uma aliança com Santa Sofia e o humano ainda se gabou disso, me tratando com despreso.

_Que ele sinta-se confiante, verei sua queda, não importa quanto tempo dure, ele nem respirava quando me tornei soberana Drow, não passa de um menino brincando com uma espada de madeira! Nos encontraremos em campo de batalha, ele não esquecerá de mim!
_Certamente, minha senhora...

_Fale-me dos elfos que tu viste!

_Eram três militares e dois druidas, além disso, estavam acompanhados de Merlin...

_Ach! _Alëh bradou e com os punhos cerrados golpeou o colchão_ Aquele ingrato, a Mãe Mab lhe dá a vida e é assim que ele paga, se virando contra Ela de todas as maneiras!

_Por favor, senhora, fique calma...

Elladan mal terminara a frase quando sentiu o golpe da palma da mão de Alëh em seu rosto. Sentiu-se nauseado e ao mesmo tempo grato pelo contato da pele de sua senhora contra seu rosto...

_O único que deve manter a calma neste aposento és tu, servo! _a rainha estendeu a perna e repousou o pé direito sobre o ombro de Elladan.

O drow mirou sua rainha, fez uma reverencia leve com a cabeça, e procurou o pé da senhora com um beijo. A soberana o empurrou com a planta do pé fazendo com que ele caísse ao chão de costas. Ela se levantou e ficou de pé com ele o homem ao chão entre suas pernas. Elladan não se movia. Alëh abaixou-se sobre o seu servo, apoiou uma mão sobre o joelho flexonado e com a outra agarrou a camisa do drow puxando-o para perto de si.

_levanta-te, servo e faça sua rainha ficar realmente calma!

_Como minha senhora desejar, para tudo sempre vos servirei e sempre me sentirei honrado por isso...

A rainha levantou o servo com a força de seu punho e logo em seguida o atirou sobre a cama. Elladan sentiu seu coração acelerar e um arrepio percorreu sua espinha quando as unhas da rainha tocaram sua pele, no momento em que ela rasgou suas roupas. Pedaços do linho foram atirados ao ar. O desejo transparecia o rosto de Alëh, desejo, raiva e outros sentimentos misturados somados a sensação de poder. Seu servo era realmente seu, tinha a posse e as palavras dele, pedindo para ela ficar calma soou como uma provocação, mesmo que Elladan não tenha feito com esse intuito.

Alëh pulou sobre o servo, joelhos dobrados, corpo inclinado sobre o rosto do drow ofegante, arranhado no peito e paralisado. Ele tentou sair daquela posição, mas antes que sua mão tentasse empurrar Alëh, esta já tinha prendido seu braço à cama, segurando-o pelo punho, para com a outra mão, desferir outro tapa no rosto do servo.

_Tentando fugir, servo?

_Desculpe, minha senhora, parece que não tenho escolha...

_Realmente, tuas escolhas declinam diante das minhas! Não querias me ver calma? Como ousas fugir dessa responsabilidade?

O drow mirava os olhos prateados de sua senhora, estava claro que não poderia sair daquela situação sem que a Rainha terminasse o que começara. Sua cabeça girava. “Sou um diplomata de Gildor, magista experiente, mestre em armas e ela me trata como um objeto de prazer...” Logo sua mente fervilhava com o pensamento paradoxal: “Nada é mais honrado que ser amante da soberana!” Elladan fechou os olhos no momento em que sentiu uma mordida em seu peito.

A dor se misturava com o prazer, a rainha seguia mordendo diferentes parte do peito de Elladan enquanto segurava os punhos do drow com força. As mordidas da senhora variavam entre o pescoço, peito e ombros do drow, que já se entregava sem demonstrar resistência.

Percebendo como Elladan já estava apreciando, A rainha soltou as mãos do servo e este aproveitou a oportunidade para acariciar sua senhora, sentindo suas curvas.

Um estalo ressoou no quarto.

_Dei permissão para me tocar, servo?

_Não... Senhora, minha...

_Tudo bem, agora eu permito, servo, toque o corpo de sua rainha e me faça alçar vôo!

Inebriado pelas palavras e dolorido por mais um tapa em seu rosto, o drow deixou seus instintos o dominarem, olhou fixamente para os olhos de sua senho e aproximou seus lábios dos dela, Os olhos de Alëh se fecharam, era a senha para prosseguir, Elladan beijou a rainha com um misto de fúria e nervosismo.

Abraços calorosos, mãos passeando por relevos corpóreos, unhas cravadas na carne e Alëh mordeu o lábio do servo. Ele se espantou, foi mais susto que dor, ela o empurrou, levantou-se e arrancou as calças de Elladan. Ela soltou a os botões da túnica negra que foi ao chão, revelando seu corpo alto e magro. O servo, deitado e despido, mirou-a quase com um ar de adoração. Ele aguardou sua senhora se aproximar e em pouco tempo seus corpos estavam novamente juntos, agora apenas o toque de pele ao natural era sentido por ambos, que se deliciaram em puro prazer por toda aquela noite e claro, a Rainha Alëh passaria esse dia calma, com um leve sorriso nos lábios.


PS: Os acontecimentos deste conto se passam logo após a visita Diplomática de Haendelle a Uter Pentagron como visto no Portal do Clérigo Capitulo X

PPS: Como os eventos aqui descritos não eram, e talvez nunca serão de conhcimentos do Naldus, decidi posta-los aqui para não quebrar a narrativa no Portal, além disso, Rainha Alëh tem toda a cara de uma rainha "Na Penumbra".