Lenwo, também conhecido na capital como Naldus I, entregou a Arthur a tradução da mensagem. O rei chamou a sua presença os jovens mensageiros liderados por Sir Hey de Santa Sofia. O Jovem ruivo de 23 anos cabelos longos e olhos azulados comandava aquele grupo incomum com 3 elfos e um humano.
Vanimë, a jovem guerreira e aprendiz de Merlin, veio de Haendelle a convite do Mago. Filha do Capitão Paussin e sobrinha de Lenwo, a moça demonstrava toda uma energia de equilíbrio que a envolvia naturalmente. Era exímia lutadora com bastões e possui uma habilidade natural com espada longa. Alguns anos estudando com Merlin abriram as portas para conhecer Magia Arcana o suficiente para defender a si a aos companheiros.
Raziel viera de Kobville, pequeno vilarejo ao sul de Celtland. Ele tinha uma aparência pálida e seus longos cabelos negros caiam sobre os olhos. Era um Sálio, sacerdote de culto antigo, por muito esquecido. Quando perguntado sobre sua ordenação, nunca dá uma resposta concreta, apenas desconversa solenemente. Só quem presenciou o uso de suas magias realmente sabe que ele não é uma farça. É um ano mais velho que Sir Hey. É um rapaz de certa forma encrenqueiro, e por muitas vezes insubordinado. O cavaleiro de Santa Sofia administra muito bem o temperamento de Raziel.
Gladhon é um elfo nascido fora das cidades élficas, passou a maior parte do tempo tomando conta de si de maneira nada ordeira. Para sobreviver, aprendeu a arte dos ladinos e graças à Merlin, não teve o fim que a maioria dos ladrões tem. Mantém os cabelos curtos e seus olhos castanhos estão sempre atentos.
Balanon é o ultimo integrante do grupo, é um Elfo Ranger, um habitante da Floresta Vermelha, suas habilidades como arqueiro e rastreador o levaram à Camelot. É o mais tímido dentre seus colegas, contudo sabe organizar-se e trabalhar em equipe.
Sir Hey anuncia aos seus comandados a tarefa, entregar a mestre Hortinin a mensagem sobre o ataque. Entrega a cada um rolo de papiro e avisa que eles estão selados como mensagem flamejante. São dois dias de Viagem até Haendelle, terão de parar em Vernes o mínimo para descansar e seguir viagem.
A viagem seguiu sem contratempos. A maior parte do tempo os quatro permaneceram calados. O silêncio só era quebrado por alguma reclamação de Raziel, seja pelo frio, ou mesmo por pouca ração que levaram.
_Lembas, Lembas! Agora sei porque vocês são tão magros, esse pão não enche a barriga de ninguém!
_Coma, pois é o que temos. Em Haendelle poderá comer uma refeição melhor! _Responde Vanimë com calma.
Pararam em Vernes o suficiente para dormir. Merlin tinha um aposento na cidade e foi onde se acomodaram. A peuqena construção acolheu os viajantes sem muito conforto e antes do dia raiar, os passos largos dos mensageiros não cessaram até chegar aos portões da cidade élfica.
Vanimë se identificou e a entrada foi concedida. Seguiram para a sede Druida para encontrarem o mestre. Foram anunciados e entraram na sala. O dia já dera lugar a noite quando entregaram a mensagem Para o Líder. Iluminado pelas lanternas de Luz-Contínua, Mestre Hortinin leu a mensagem que se desfez em uma pequena chama verde, assim como os outros três rolinhos que estavam sobre sua mesa.
_Guardar Muros!_ Exclamou o elfo. _Vanimë, leve seus companheiros para casa, fique com sua mãe, depois que o ataque estiver terminado, vocês podem voltar para Camelot!
_A jovem acena afirmativamente com a cabeça e leva seus amigos para sua casa. Lá encontra sua mãe e sés avós. Não demora muito, mais uma pessoa se junta a eles: Lavië.
_Mestre Hortinin me enviou para zelar por vocês, quando terminar o atauqe, iremos para a Capital!
No alto da torre Sul, o Mestre, o Contra-Mestre e o Capitão das Armas observam ocultos à aproximação do exército Drow. A murada está completamente guarnecida, esperando a ordem para atacar. Todas as balestras e catapultas estão armadas e nunca se ferveu tanto óleo como neste dia.
O sol parecia nunca sair para iluminar os campos, 4:30 da manhã foi a hora que o exército drow atravessou o marco zero de defesa. Havia uma demarcação sutil para o alcance das balestras e catapultas, era visto apenas da cidade. Com o exercito atravessando o marco a ordem foi dada!
Uhruë! Gritou o capitão Paussim de seu posto na torre Sul. Todas as Balestras foram disparadas contra o inimigo. As catapultas lançaram pedras de tal maneira, que por um momento parecia chover rocha sobre os soldados de Alëh. Em apenas alguns minutos, as cargas investidas contra o exercito da Rainha de Gildor. Diante da agonia de dois terços do seu efetivo e o moral decadente do terço que restara, A soberana Com seus olhos prateados injetados em sangue ordena a retirada e em menos de meia hora, o cerco à Haendelle foi desfeito e a tentativa da senhora de Gildor de tomar a maior cidade élfica da ilha, passou para a história como o fracasso de Arëhto.
(continua)
Nota do Naldo:
Este texto narra acontecimentos ocorridos anos a frente dos que eu relato no
Portal do Clérigo além de contar, mesmo que pela visão dos vencedores, a derrota da Rainha Alëh, que já é nossa conhecida aqui. Este conto tem ainda mais uma parte que logo estará aqui.